Entrou na loja com a namorada
Ficou a observar as Sovinas e depois disse-me:
- Não tem frescas?
- Não tenho
- Gostava mesmo de experimentar...
- Então mas ainda vai para cima? Visitar o Castelo?
- Sim, vou
- Então há solução, eu meto-lhe uma na arca, quando voltar já está de certeza fresca
E assim foi. O freguês ficou contente, soube-lhe bem
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Companheiros de luta
Estava um frio horroroso logo de manhã e eu fiz o senhor esperar por mim na rua até conseguir abrir as portadas da loja
Depois entrou e pediu pão.
Perguntou-me com alguma hesitação:
- Foi a senhora que teve um bebé este ano, não foi?
- Eu? tive no ano passado - Disse, estranhando.
- E pesou 900 gramas, não foi?
- Sim, até chegou às 690 gr. Pelos vistos é um bebé famoso
Sorriu
- É que nós tivemos um este ano um pouco mais pesadinho, com um quilo e meio
Agora fiz eu o sorriso hesitante
- Muito duro, não é?
- Terrível...
E despedimo-nos assim, com o conforto de quem se entende
Depois entrou e pediu pão.
Perguntou-me com alguma hesitação:
- Foi a senhora que teve um bebé este ano, não foi?
- Eu? tive no ano passado - Disse, estranhando.
- E pesou 900 gramas, não foi?
- Sim, até chegou às 690 gr. Pelos vistos é um bebé famoso
Sorriu
- É que nós tivemos um este ano um pouco mais pesadinho, com um quilo e meio
Agora fiz eu o sorriso hesitante
- Muito duro, não é?
- Terrível...
E despedimo-nos assim, com o conforto de quem se entende
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
É fatal como o destino
O pães grandes vêem sempre no fundo da saca
E os clientes que encomendaram pães grandes são sempre os primeiros a chegar à mercearia
E os clientes que encomendaram pães grandes são sempre os primeiros a chegar à mercearia
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Ah, o empreendedorismo é tão bom...
Mãe Merceeira - Vá filha, vamos a levantar, hoje é dia de irem para a Ludoteca
Pequena Merceeira - Oh, mas porquê? Eu quero dormir mais
Mãe Merceeira - Porque a mãe tem que ir trabalhar
Pequena Merceeira - Pois, tu trabalhaste até no Natal
...
Pequena Merceeira - Oh, mas porquê? Eu quero dormir mais
Mãe Merceeira - Porque a mãe tem que ir trabalhar
Pequena Merceeira - Pois, tu trabalhaste até no Natal
...
domingo, 28 de dezembro de 2014
Bombons Dona Estrela
Estou agora a repor os nossos chocolates artesanais com mel de Marvão
Quem prova adora! São servidos?
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Snobismo Rural
Receber de prenda de Natal um garrafão de azeite novo, vindo do lagar ainda na semana passado
Simples, útil e bom
Simples, útil e bom
domingo, 21 de dezembro de 2014
Ó meu Menino Jesus, Ó meu menino tão belo, Onde foste a nascer Ao rigor do caramelo.
Saio de casa cedo
Está sol mas um vento gelado
Um vento que percorre as ruas a assobiar, cortante, que nos faz semi cerrar os olhos e esconder a boca no casaco.
Apresso o passo por causa dele. Aconchego-lhe o gorro e ele procura o quente do meu pescoço
O percurso é curto e ainda bem que não se aguenta andar na rua a esta hora.
Está frio porque é Dezembro. Está frio porque estamos em Marvão. Eu e o meu Menino Jesus
Está sol mas um vento gelado
Um vento que percorre as ruas a assobiar, cortante, que nos faz semi cerrar os olhos e esconder a boca no casaco.
Apresso o passo por causa dele. Aconchego-lhe o gorro e ele procura o quente do meu pescoço
O percurso é curto e ainda bem que não se aguenta andar na rua a esta hora.
Está frio porque é Dezembro. Está frio porque estamos em Marvão. Eu e o meu Menino Jesus
sábado, 20 de dezembro de 2014
Concerto de Natal da Maruam
Foto Jorge Rosado
Os merceeiros que estiveram ontem no concerto de Natal da Maruam - Associação de Jovens agradecem uma noite muito bonita que passaram na Igreja de São Tiago. Hoje a programação continua com o presépio vivo na Igreja do Espírito Santo.
E assim acontece o Natal em Marvão, com a garra e o saber fazer dos jovens!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Reflexões de uma micro empresária
Hoje em dia em Portugal, nada se faz de relevante sem apoio comunitário.
Seja de carácter público ou privado.
Há duas semanas fiz uma pequena candidatura (ou pequeno projecto) ao núcleo empresarial da região norte alentejana. Entreguei dentro do prazo o formulário pedido.
Hoje tive um pedido de parceria para um segunda candidatura no mesmo âmbito. Pareceu-me vantajoso e enviei os dados pedidos ao parceiro, mas estranhei o timming. Fui à página respectiva e reparei que o prazo tinha sido alargado até Janeiro.
Também no âmbito do sistema de incentivos do qual a Estalagem de Marvão foi beneficiária, e do qual me mandam newsletters regulares, reparei que prolongaram o prazo de execução dos projectos.
E atenção, muita vezes os atrasos nem são devidos aos promotores dos projectos, mas sim às instituições que os coordenam!!!
É ou não tão português, alargar os prazos de candidatura ou execução de tudo e mais alguma coisa?
É ou não tão português deixar tudo para a última à espera que depois se dê um jeitinho?
Atenção que para quem cumpre, não vem daí grande prejuízo, mal feito fora. Mas parece-me a mim, que este modo de operar tão português, acaba sempre por premiar quem se atrasa, e nunca quem cumpre. O que está errado.
Mas lá está, há um mundo de diferença entre quem faz tudo para ser pontual e quem nunca consegue chegar a horas, não é?
Há duas semanas fiz uma pequena candidatura (ou pequeno projecto) ao núcleo empresarial da região norte alentejana. Entreguei dentro do prazo o formulário pedido.
Hoje tive um pedido de parceria para um segunda candidatura no mesmo âmbito. Pareceu-me vantajoso e enviei os dados pedidos ao parceiro, mas estranhei o timming. Fui à página respectiva e reparei que o prazo tinha sido alargado até Janeiro.
Também no âmbito do sistema de incentivos do qual a Estalagem de Marvão foi beneficiária, e do qual me mandam newsletters regulares, reparei que prolongaram o prazo de execução dos projectos.
E atenção, muita vezes os atrasos nem são devidos aos promotores dos projectos, mas sim às instituições que os coordenam!!!
É ou não tão português, alargar os prazos de candidatura ou execução de tudo e mais alguma coisa?
É ou não tão português deixar tudo para a última à espera que depois se dê um jeitinho?
Atenção que para quem cumpre, não vem daí grande prejuízo, mal feito fora. Mas parece-me a mim, que este modo de operar tão português, acaba sempre por premiar quem se atrasa, e nunca quem cumpre. O que está errado.
Mas lá está, há um mundo de diferença entre quem faz tudo para ser pontual e quem nunca consegue chegar a horas, não é?
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
A sala renovada do Restaurante Sever, que tive o prazer ontem de inaugurar, em reunião.
A convite da D. Julieta, proprietária do Restaurante Sever e Sever Rio Hotel, estive ontem numa reunião de directores hoteleiros do Distrito de Portalegre, no decorrer do jantar inaugural da segunda sala do Restaurante Sever. Um espaço com décadas de bem servir que se apresenta renovado e melhorado, fruto do investimento dos dinâmicos proprietários.
Uma casa de uma família, que trabalha em família e que sabe receber bem, mesmo ali ao lado do Rio que lhe deu o nome, na aldeia da Portagem.
Só para meter inveja conto que meteu três entradas de cogumelos (especialidade do Filipe), sopa de castanha, bochechinhas de porco com esparregado e batatinhas, pijaminha de doces conventuais (oh god) e uma arrematação sublime com a ginginha da casa, fantástica para brindar a iniciativa.
Tive oportunidade de conhecer imensas unidades hoteleiras do Distrito e de as ligar aos responsáveis, partilhar impressões, dúvidas, opiniões.
Apresentei-me também, referi a preocupação que tenho com a sinalética turística e a dinâmica que a Câmara Municipal e a Entidade Regional de Turismo (deveriam ter) neste processo.
Mas centrei-me, essencialmente, na minha auto responsabilização enquanto empresária.
Diariamente dou indicações e referências a quem visita a Mercearia e a Estalagem de Marvão.
Onde comer, o que visitar, o que comprar, onde dormir, por onde prosseguir viagem.
Mas como posso eu estabelecer estas pontes, se conheço mal o que está à minha volta?
Nasci e cresci no Distrito de Portalegre. Mas no negócio da hotelaria, estou apenas há pouco mais de um ano. Tenho tanto para aprender, evoluir, crescer.
Eu conheço a Herdade da Cortesia de Avis, o enoturismo da Casa da Urra ou a novíssima Cabeças de Reguengo em plena Serra de São Mamede de nome. Vá, conheço também online.
Mas nunca lá fui, numa experimentei, nunca vivi essa realidade. E isso é culpa minha, e não de outros. E como tal, para referenciar, nunca o faço correctamente.
Sou uma fã incondicional do projecto Quinta das Lavandas (ontem depois de ouvir falar o proprietário ainda reforcei mais esta minha admiração). E digo-vos que fez toda a diferença passar da bisbilhotice facebokiana para a realidade da quinta. Levei lá os meus filhos quando se realizou em Junho a Feira das aromáticas, cheirei e toquei as lavandas, entrei na destilaria, percorri o caminho do portão à unidade de turismo em espaço rural que lá funciona. E saí de lá, obviamente mais rica.
Conhecer o que está à minha volta é essencial para podermos trabalhar bem em conjunto. É isso que me permite conseguir mostrar aos outros o quanto acredito nesta terra, o quanto a amo.
sábado, 22 de novembro de 2014
Snobismo raiano (e também rural, claro)
Churros e cacauzada antes de vir trabalhar
Com chocolate Paladim, que é o melhor do mundo para o chocolate quente
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
3 anos!
Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida
Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para a Mercearia de Marvão
Uma salva de palmas!
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Sobre as muitas visitas da ASAE
No tempo de contrabandista dos meus avós dizia-se que as denuncias
anónimas para a Guarda Fiscal, partiam sempre de outro contrabandista.
Enquanto caçavam um, o denunciante passava ao lado porque os Guardas
estavam ocupados.
Esta tática fascista saloia ainda está em prática com diferentes interpretes.
A democracia permite-me dar a cara e o facebook é o meio que os chibos têm para transportarem esta minha mensagem.
Obrigado pela atenção, chibaria, mas a malta está em ordem, pode vir a PIDE.
Esta tática fascista saloia ainda está em prática com diferentes interpretes.
A democracia permite-me dar a cara e o facebook é o meio que os chibos têm para transportarem esta minha mensagem.
Obrigado pela atenção, chibaria, mas a malta está em ordem, pode vir a PIDE.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
O Pão de Castanha. Todas as sextas na Mercearia de Marvão
O pão e o pastel de castanha foram apresentados em Maio do ano passado se não estou em erro.
Desde aí, em feiras e eventos divulgaram-se estes produtos. Que levam o nome de Marvão
Que são boas ideias e bons produtos na sua essência.
E falam deste pão e deste pastel na Rádio que já me disseram os clientes.
Mas onde se podem comprar estes produtos? E com que periodicidade? E quem os produz?
Pois é, não sabem vocês e eu tive também que procurar, descobrir
Tive porque o interesse é meu, enquanto vendedora, de ter um produto que pode vender bem, que as pessoas procurem.
E já que é um lançamento concelhio, onde está a "imagem de marca"? Como se acede a ela? Em que suportes se encontra?
Faz sentido divulgar um produto em feiras e eventos quando o básico não está feito?
Responda quem quer que a mim não me apetece.
Quem não é parvo, não se deve fazer de parvo. Corre atrás!
E explico como fiz, que é muito simples:
Pedi por email os logos do Pão e do Pastel ao GADE local.
O pastel, como é um produto fresco, encomendo a uma doceira que conheço e em quem confio bastante. Tenho tido em ocasiões especiais.
E porque esta doceira também gosta de fazer as coisas bem feitas, pediu-me a mim o logo do Pastel, para fazer autocolantes e assim compor as caixinhas onde os vende*. Pediu-me a mim, merceeira de Marvão, e não aos promotores desta iniciativa. E eu dei, de um dia para o outro, com todo o gosto do mundo.
Para o pão, contactei o meu padeiro, informei-me de quando ele produz e do preço.
E de forma muito "caseirinha", imprimi o logo para ter na minha porta. Para informar. quem passa, que aqui há pão de castanha às sextas feiras. E divulguei no meu facebook, já que lá passa muito boa gente virtualmente, e aceito encomendas.
E hoje sexta-feira, ainda não é hora de almoço, já vendi tudo o que tinha. Bom não é? Se eu não sou parva nenhuma, não vou estar à espera que outros façam o trabalho por mim.
Para que resulte, para que todos fiquem a ganhar: Quem produz, quem vende, quem procura e compra.
É uma fórmula simples, quando se começa pelo princípio, e não pelo fim...
* a este respeito, procurar no facebook as boleimas do Tachinho (https://www.facebook.com/boleimadotachinho) para ficarem a conhecer um projecto bem feito!
terça-feira, 21 de outubro de 2014
A problemática do queijo fresco
Ontem a minha sogra mandou-nos um queijinho fresco. Grande e bom
Cá em casa todos gostamos.
Não sei de onde veio, confesso que não perguntei, é normal na aldeia existirem senhoras que os fazem, com o leite dos animais que criam.
Mas ontem fiquei a pensar neste assunto.
Ainda recentemente abriu a primeira queijaria de Marvão. Que tem queijo fresco.
Que fez um investimento grande nas instalações, que licenciou tudo e mais alguma coisa, que passou controlos veterinários, que passa recibo, que transporta o produto em condições, enfim, que cumpre com tudo o que é legal.
E mais do que isso, criou emprego, emprego verdadeiro, numa terra onde ele falta.
E depois está o saber fazer, está o equilíbrio da economia familiar, está o aproveitamento dos recursos da terra. Está o conseguir vender naturalmente mais barato porque não há grande investimento. Do outro lado, como que em oposição (ou concorrência desleal)
Muitas vezes na gestão da Mercearia e pela minha procura constante dos produtos regionais me deparei com "produtores" informais, não legalizados. Dá pena não poder ter estes produtos à venda num comércio porque no fundo são estas pessoas que sabem fazer que mantêm vivas as tradições locais. Embora num mercado...paralelo...
Difícil de encontrar o equilíbrio aqui, confesso. Por um lado estou do lado daqueles que como eu se esforçam por cumprir, pois para quem tem uma porta aberta, os riscos são superiores aos benefícios em caso de fiscalização, seja a ASAE ou outra autoridade qualquer.
Mas descartar o produtor "caseiro" também dá pena, porque a evolução das coisas vai ditar, com certeza, o seu desaparecimento.
Penso para mim que como em tudo, bastava um pouco de equilíbrio, agregar e não excluir,
Acima de tudo, simplificar.
Para não existirem dois pesos e duas medidas, para o mesmo queijo.
Cá em casa todos gostamos.
Não sei de onde veio, confesso que não perguntei, é normal na aldeia existirem senhoras que os fazem, com o leite dos animais que criam.
Mas ontem fiquei a pensar neste assunto.
Ainda recentemente abriu a primeira queijaria de Marvão. Que tem queijo fresco.
Que fez um investimento grande nas instalações, que licenciou tudo e mais alguma coisa, que passou controlos veterinários, que passa recibo, que transporta o produto em condições, enfim, que cumpre com tudo o que é legal.
E mais do que isso, criou emprego, emprego verdadeiro, numa terra onde ele falta.
E depois está o saber fazer, está o equilíbrio da economia familiar, está o aproveitamento dos recursos da terra. Está o conseguir vender naturalmente mais barato porque não há grande investimento. Do outro lado, como que em oposição (ou concorrência desleal)
Muitas vezes na gestão da Mercearia e pela minha procura constante dos produtos regionais me deparei com "produtores" informais, não legalizados. Dá pena não poder ter estes produtos à venda num comércio porque no fundo são estas pessoas que sabem fazer que mantêm vivas as tradições locais. Embora num mercado...paralelo...
Difícil de encontrar o equilíbrio aqui, confesso. Por um lado estou do lado daqueles que como eu se esforçam por cumprir, pois para quem tem uma porta aberta, os riscos são superiores aos benefícios em caso de fiscalização, seja a ASAE ou outra autoridade qualquer.
Mas descartar o produtor "caseiro" também dá pena, porque a evolução das coisas vai ditar, com certeza, o seu desaparecimento.
Penso para mim que como em tudo, bastava um pouco de equilíbrio, agregar e não excluir,
Acima de tudo, simplificar.
Para não existirem dois pesos e duas medidas, para o mesmo queijo.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
E desde aí, assim se tem feito...
"No tempo em que os reis mandavam, numa noite escura, à entrada de Dezembro, o rei veio à varanda do seu iluminado palácio e reparou que a cidade estava escura como breu.
Chamou o seu primeiro-ministro e ordenou-lhe:
- Antes do Natal quero ver a cidade toda iluminada. Toma lá 500 cruzados e trata já de resolver o problema.
O primeiro-ministro chamou o presidente da câmara e ordenou-lhe:
- O nosso rei quer a cidade toda iluminada ainda antes do Natal. Toma lá 250 cruzados e trata imediatamente de resolver o problema.
O presidente da câmara chama o chefe da polícia e diz-lhe:
- O nosso rei ordenou que puséssemos a cidade toda iluminada para o Natal.
Toma lá 100 cruzados e trata imediatamente de resolver o problema.
O chefe da polícia emite um edital a dizer:
“Por ordem do rei em todas as ruas e em todas as casas deve imediatamente ser colocada iluminação de Natal. Quem não cumprir esta ordem será enforcado”.
Uns dias depois o rei veio à varanda e, ao ver a cidade profusamente iluminada, exclamou:
- Que lindo! Abençoado dinheiro que gastei. Valeu a pena."
Chamou o seu primeiro-ministro e ordenou-lhe:
- Antes do Natal quero ver a cidade toda iluminada. Toma lá 500 cruzados e trata já de resolver o problema.
O primeiro-ministro chamou o presidente da câmara e ordenou-lhe:
- O nosso rei quer a cidade toda iluminada ainda antes do Natal. Toma lá 250 cruzados e trata imediatamente de resolver o problema.
O presidente da câmara chama o chefe da polícia e diz-lhe:
- O nosso rei ordenou que puséssemos a cidade toda iluminada para o Natal.
Toma lá 100 cruzados e trata imediatamente de resolver o problema.
O chefe da polícia emite um edital a dizer:
“Por ordem do rei em todas as ruas e em todas as casas deve imediatamente ser colocada iluminação de Natal. Quem não cumprir esta ordem será enforcado”.
Uns dias depois o rei veio à varanda e, ao ver a cidade profusamente iluminada, exclamou:
- Que lindo! Abençoado dinheiro que gastei. Valeu a pena."
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Cenas da vida no campo
O único dia do mês em que uma pessoa tem que ser um pouco mais paciente se decidir ir aos correios ou ao banco:
- O dia em que os velhotes recebem as pensões...
- O dia em que os velhotes recebem as pensões...
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
O pesar do trigo. Marvão - Nª. Srª. da Estrela.
Conversa de mercearia dá para tanta coisa, a conversa vai daqui para ali num instante, ao sabor dos comentários a determinado produto, ao sabor dos comentários sobre a vila e as suas gentes.
Dizia uma cliente que queria pesar a filha na minha balança antiga, punha de um lado a cachopa e do outro os pesos. A miúda, muito assustada abriu os olhos!
Respondi-lhe eu que esta não dava, mas que se queria cumprir promessa à Sra da Estrela ainda lá tinha no convento a balança...
Que história é esta, cá vai ela:
Pela Senhora da Estrela, padroeira de Marvão, muitos fieis prometiam à santa (neste caso a reverter para a Santa Casa), o peso dos filhos/netos em cereais
Chamava-se o pesar do trigo!
A balança ainda lá está no Convento, e a exposição pode ser visitada, na Igreja.
Foto surripiada ao álbum do Dr. Jorge Oliveira na sua digníssima página de facebook
Dizia uma cliente que queria pesar a filha na minha balança antiga, punha de um lado a cachopa e do outro os pesos. A miúda, muito assustada abriu os olhos!
Respondi-lhe eu que esta não dava, mas que se queria cumprir promessa à Sra da Estrela ainda lá tinha no convento a balança...
Que história é esta, cá vai ela:
Pela Senhora da Estrela, padroeira de Marvão, muitos fieis prometiam à santa (neste caso a reverter para a Santa Casa), o peso dos filhos/netos em cereais
Chamava-se o pesar do trigo!
A balança ainda lá está no Convento, e a exposição pode ser visitada, na Igreja.
Foto surripiada ao álbum do Dr. Jorge Oliveira na sua digníssima página de facebook
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Cenas da vida no campo
Acabo de comprar uma rifa à vizinha Ilda a reverter para a Comissão de Festas da Escusa.
Prémios a sortear:
1º Um borrego
2ª Uma rebarbadora
Prémios a sortear:
1º Um borrego
2ª Uma rebarbadora
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Comentários ouvidos agora aqui na rua e que deixam uma pessoa sem reacção possível:
- Olha, um multibanco! Olha uma casa de banho pública! Afinal isto não é uma vila medieval...
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Pode não ser remédio, mas que faz bem num dia de muito calor, faz
Ouço uma conversa na rua:
- Vou aqui à farmácia
- Mas aí não é a farmácia
- Ora, é como se fosse
(entra o F. na Mercearia)
- Quero uma média bem fresquinha, se faz favor
- Vou aqui à farmácia
- Mas aí não é a farmácia
- Ora, é como se fosse
(entra o F. na Mercearia)
- Quero uma média bem fresquinha, se faz favor
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Aproveita o momento
Um grupinho de escuteiros entrou:
- Vimos distribuir a esperança
E ofereceram-me uma flor bem lindinha que dizia: Aproveita o momento!
Tão queridos...
Fama de corajosos
Eram sul africanos. Não é muito comum ver turistas sul africanos por aqui. Estiveram na Mercearia a fazer umas compras.
Às tantas a conversa desenrola e explicam os motivo que os trouxe a Portugal:
É que nós conhecemos bem a zona do Cabo das Tormentas e estávamos curiosos para conhecer o povo que se aventurou a dobrar aquele cabo em caravela...
Às tantas a conversa desenrola e explicam os motivo que os trouxe a Portugal:
É que nós conhecemos bem a zona do Cabo das Tormentas e estávamos curiosos para conhecer o povo que se aventurou a dobrar aquele cabo em caravela...
terça-feira, 29 de julho de 2014
Maria Joaquim
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Balanço
- Last night concert? perguntaram
- Yes, I could not go, I was still working, so have to see it in video.
A conversa continuou com este casal de estrangeiros e rematei assim:
Parece-me tudo um sonho. Um sonho bom. Os meus filhos vão ter hoje a oportunidade de ver a melhor orquestra de música clássica nacional, conduzida por um maestro de renome mundial.. Em casa. É um sonho.
E acho que isto diz tudo do que foi para mim este primeiro Festival Internacional de Música de Marvão.
Tantas vezes se me encheram os olhos de lágrimas. Tantas. Lágrimas boas, de emoção pura.
A noite morna de verão, no concerto de gala. O céu e as estrelas ali tão perto. A casa cheia, a casa a transbordar de público. A voz da Juliane. O sorriso do Maestro.
O sorriso que o Maestro nunca perdeu. Sempre simpático para toda a gente, sempre disponível. Um sorriso que nos ensina que nos devemos concentrar sempre no que é essencial, no que é realmente importante. Apaixonou-se por Marvão há dois anos atrás e Marvão apaixonou-se por ele e pela sua música. E por amor ofereceu-nos a todos este festival.
No final do concerto de Gala a Diana, o Gonçalo, a Bia e os netos do Peter Eden foram entregar um raminho de alfazema. Neles, estavam todos os meninos de Marvão.Estavam todos os que viveram este sonho.
Tantas vezes me orgulhei de ver tanta gente empenhada para que tudo corresse bem. Agradeço do fundo do coração a quem pedi directamente ajuda, mas muitos mais há. TODOS, " nenhum de nós é mais forte do que nós todos juntos", disse o Jorge esta manhã por mensagem.
Revejo mentalmente o concerto de encerramento. Os jovens coreanos que alojei aqui na Estalagem e que ora faziam os violinos chorar ora nos arrebatavam com a energia da sua juventude.
E o pôr do sol, o sol a pôr-se, quente e vermelho, visto do albacar. O sol que voltará na manhã seguinte tal como eu desejo tanto que também o Festival regresse para o ano que vem.
Foto do Jorge Rosado
domingo, 27 de julho de 2014
Noite de Gala
Há poucos momentos na vida em que temos a sensação de estarmos a viver um momento perfeito.
Ontem foi assim e a minha vontade é logo escrever e partilhar. Mas não vou fazê-lo porque hoje ainda há um concerto ao final da tarde para aproveitar, para fazer a despedida deste magnífico festival de música. E por isso, porque é tempo ainda de aproveitar, a escrita fica para depois.
Venham daí, hoje é mais em conta e mais cedo, e vale tanto a pena!
O orgulho imenso de ajudar a fazer acontecer.
Nunca somos pequenos demais para ajudar. Nunca.
Porque é o querer que faz a diferença
(no programa do Festival de Música de Marvão)
Nunca somos pequenos demais para ajudar. Nunca.
Porque é o querer que faz a diferença
(no programa do Festival de Música de Marvão)
Compadres
A Elsa queria um compadre e mais dois pequeninos, a reprodução do que ela tem em casa. A Maria Joaquim fez. não ficaram tão giros?
sábado, 26 de julho de 2014
Girlie things
Ontem não fomos ao festival, não tinhamos bilhete e ainda bem porque os últimos hóspedes só chegaram passado as 22 horas.
No entanto estivemos na rua principal de Marvão por altura das 21, quando começou o Concerto de Abertura.
Houve muita gente, e ainda bem, ficámos tão contentes por isso. Mas Marvão é uma terra muito especial e muita gente teve que deixar o carro fora das muralhas. A Câmara assegurou o transporte em carrinhas até à porta do Castelo.
Reparei nos modelitos das senhoras que decidiram ir a pé e se cruzaram connosco.
Umas nem ligaram ao facto de se estarem a dirigir para uma gala de música clássica, outras ligaram demais Outras acertaram, houve de tudo.
Não é facil pensar num outfit para uma ocasição formal, à noite, mas ao ar livre
Uma coisa reparei com mais atenção. Nos sapatos. É tão complicado para os sapatos, aqui.
Como manter a elegância numa terra de calçada sinuosa? Decididamente, Marvão não conjuga com salto alto...
No entanto estivemos na rua principal de Marvão por altura das 21, quando começou o Concerto de Abertura.
Houve muita gente, e ainda bem, ficámos tão contentes por isso. Mas Marvão é uma terra muito especial e muita gente teve que deixar o carro fora das muralhas. A Câmara assegurou o transporte em carrinhas até à porta do Castelo.
Reparei nos modelitos das senhoras que decidiram ir a pé e se cruzaram connosco.
Umas nem ligaram ao facto de se estarem a dirigir para uma gala de música clássica, outras ligaram demais Outras acertaram, houve de tudo.
Não é facil pensar num outfit para uma ocasição formal, à noite, mas ao ar livre
Uma coisa reparei com mais atenção. Nos sapatos. É tão complicado para os sapatos, aqui.
Como manter a elegância numa terra de calçada sinuosa? Decididamente, Marvão não conjuga com salto alto...
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Sò podia
Ligo para uma empresa de distribuição para tentar comprar um novo produto para a Mercearia
Dizem que não fazem esta zona, para tentar outra distribuidora
Aborreço-me porque foi o produtor que me indicou esta empresa, mas depois o sr que não cheguei a saber o nome despede-se assim:
- Então vá, minha amiga, até qualquer dia
E com este "minha amiga" tão alentejano, desculpo logo o resto
Dizem que não fazem esta zona, para tentar outra distribuidora
Aborreço-me porque foi o produtor que me indicou esta empresa, mas depois o sr que não cheguei a saber o nome despede-se assim:
- Então vá, minha amiga, até qualquer dia
E com este "minha amiga" tão alentejano, desculpo logo o resto
"a música nasceu de um sentimento de amor à vida”
De leitura obrigatória, esta entrevista, para perceberem porque lhe chamo um sonho
Foi num passeio de bicicleta com a família e amigos, durante umas férias em Portugal há três anos, que o maestro alemão Christoph Poppen descobriu Marvão e ficou imediatamente apaixonado pela vila alentejana.
“Como músico, já estive por todo o mundo, em locais muito bonitos, mas Marvão é ainda algo de especial, sem qualquer comparação com outra coisa. Pensei imediatamente que a única coisa que faltava ali era música”.
São cinco e meia da tarde de terça-feira, e o maestro está sentado num banco no jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, depois de terminar mais um ensaio com a Orquestra Gulbenkian. O último ensaio em Lisboa estava previsto para o dia seguinte, e depois, maestro e músicos voltariam a encontrar-se em Marvão, onde esta sexta-feira começa o Festival Internacional de Música de Marvão.
Passou-se cerca de um ano desde o momento em que Christoph Poppen pensou que seria uma boa ideia fazer um festival em Marvão e o dia de hoje, em que esse projecto, que inicialmente parecia improvável, vai tornar-se realidade. Serão três dias de concertos com a orquestra e vários solistas, música clássica mas não só, em lugares muito especiais da vila, do pátio do castelo às igrejas, passando por uma pequena cisterna que receberá o concerto mais intimista de todo o programa.
Poppen não parece nem um pouco cansado, depois de horas e horas a ensaiar. Pelo contrário, todo o projecto parece revigorá-lo, e mal pode conter o entusiasmo perante o que está a acontecer. “Quando se planeia um festival, geralmente arranja-se o dinheiro e depois vê-se quanto se pode pagar e quem se pode convidar”, explica. “Mas achei que isso ia demorar demasiado tempo, e que seria melhor começar pelo lado artístico. E como o melhor é suficientemente bom, comecei por convidar a Orquestra Gulbenkian, que imediatamente concordou em participar e com dois programas, o que é fantástico.”
Depois voltou-se para os amigos e desafiou-os. “Expliquei a situação, disse que queríamos fazer um festival e que não tínhamos dinheiro, que não poderia pagar-lhes como deve ser, mas que mesmo assim gostaria que viessem. Todos concordaram em vir pela ideia do festival. Foi então que começámos à procura de dinheiro”. Apesar dos apoios institucionais que conseguiram em Portugal, o verdadeiro apoio financeiro que vai permitir que o festival aconteça acabou por vir de duas fundações alemãs.
“A soprano Juliane Banse que é muito famosa e muito ocupada, acaba de actuar com as orquestras filarmónicas de Israel e de Viena, e tem estado nos grandes palcos do mundo, virá”. Abre um enorme sorriso. “Consegui convencê-la porque é minha mulher, e mesmo assim não foi tão fácil como isso”. Virão também o clarinetista alemão Jörg Widmann, a violinista também alemã Veronika Eberle, Ricardo Gordo, que tocará guitarra portuguesa, o Novus String Quartet, “um quarteto coreano fantástico, estrelas em ascensão”, Felix Maria Woschek, “um cantor entre estilos, entre mundos, cujo objectivo foi sempre construir pontes entre as diferentes religiões” e que vive em Portugal, e a alemã Susanne Schietzel-Mittelstrass, que tocará flautas paleolíticas.
Tudo se passou de uma forma pouco habitual. Poppen é, claro, o director artístico, mas o Marvão Music não tem exactamente um administrador. “O que aconteceu foi que desde o início houve voluntários da região que disseram que gostariam de participar, mas nenhum queria ser o principal. E assim toda a organização é feita por um grupo democrático de pessoas que reúne portugueses, estrangeiros que vivem na região, e portugueses que viveram no estrangeiro.”
O maestro, que já comprou uma casa na vila, começou a explorar os espaços e perceber que no castelo “há um pátio perfeito, com uma acústica fantástica”, onde irá tocar a orquestra. “Há também um anfiteatro natural onde no futuro gostaria de construir um palco, mas isso terá que ficar para outra edição”. Depois, e porque “Marvão é também um lugar com uma forte carga espiritual”, quis usar três igrejas, duas das quais não estão habitualmente abertas ao público.
E, por fim, haverá o tal concerto especial na cisterna do castelo, no qual Susanne Schietzel-Mittelstrass tocará flautas paleolíticas. “São flautas da Idade da Pedra, os primeiros instrumentos que o Homem começou a usar, e ela vai tocá-los na incrível cisterna, dentro de um barco”, conta, entusiasmado. Poppen acredita que para músicos habituados “a tocar nas grandes salas de concertos, com o microfone à frente” será um prazer tocar nestes espaços e relembrar que “a música nasceu de um sentimento de amor à vida”.
Quanto ao futuro do festival – que o maestro já sonha abrir a outros estilos musicais e a “incluir projectos educacionais com crianças e jovens músicos” – muito vai depender de como correr esta primeira edição. “Os responsáveis locais, o Turismo do Alentejo, todos sentem que isto é uma coisa muito especial”, afirma. “Se tudo correr como imagino, vai-se criar uma ligação emocional tão grande que as pessoas estarão dispostas a dar o passo seguinte e a dizer ‘este é o meu festival’”.
In Jornal Público
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Ensaio Geral
Se hoje já foi assim, como não será amanhã, sábado e depois, quando for à séria.
Não é à toa que eu falo desde o início que isto é um sonho, não é à toa...
Last call - http://www.marvaomusic.com/
Hoje chega o maestro, hoje chega a orquestra da Gulbenkian
Esta noite, no castelo, há ensaio geral aberto à população, gratuito
Carros grandes demais para estas ruas tão estreitas tentam fazer chegar todo o material necessário.
Muitos ajudam, muitos ajudam neste sonho.
Hoje os meus filhos vão ver pela primeira vez uma orquestra de música clássica ao vivo. E logo a melhor, e logo com o maestro. Uma antevisão da gala de sábado para a qual temos bilhetes.
À Estalagem chega amanhã um quarteto coreano, de cordas. Que orgulho. Um quarteto para nós é quase casa cheia.
E assim começa um fim de semana em grande.
Que sorte que nós temos.
Esta noite, no castelo, há ensaio geral aberto à população, gratuito
Carros grandes demais para estas ruas tão estreitas tentam fazer chegar todo o material necessário.
Muitos ajudam, muitos ajudam neste sonho.
Hoje os meus filhos vão ver pela primeira vez uma orquestra de música clássica ao vivo. E logo a melhor, e logo com o maestro. Uma antevisão da gala de sábado para a qual temos bilhetes.
À Estalagem chega amanhã um quarteto coreano, de cordas. Que orgulho. Um quarteto para nós é quase casa cheia.
E assim começa um fim de semana em grande.
Que sorte que nós temos.
terça-feira, 22 de julho de 2014
Snobismo Rural *
Correios, trabalha lá a D. Maria - tempo médio de espera: 0 a 1 pessoas
Caixa Geral de Depósitos, trabalha lá o Sr. Vítor, a D. Isabel e o Sr. Fernando - tempo médio de espera: 0 a 2 pessoas
Registo Civil, trabalha lá a D. Irene e o Sr, Zé Manel - tempo médio de espera: 0 a 1 pessoas
Finanças, trabalha lá o Pedro e o Sr. João - tempo médio de espera: 0 a 2 pessoas
Segurança Social, trabalha lá a D. Beatriz, a Xana e a Ana Pinheiro - tempo médio de espera: 0 a 1 pessoas
Pode-nos faltar muita coisa, acreditem que falta. Mas temos o tempo, e o conhecer as pessoas pelos nomes. É ou não tudo uma questão de perspectiva?
*título espantoso encontrado numa blog recém descoberto chamado Dias de Telha
Caixa Geral de Depósitos, trabalha lá o Sr. Vítor, a D. Isabel e o Sr. Fernando - tempo médio de espera: 0 a 2 pessoas
Registo Civil, trabalha lá a D. Irene e o Sr, Zé Manel - tempo médio de espera: 0 a 1 pessoas
Finanças, trabalha lá o Pedro e o Sr. João - tempo médio de espera: 0 a 2 pessoas
Segurança Social, trabalha lá a D. Beatriz, a Xana e a Ana Pinheiro - tempo médio de espera: 0 a 1 pessoas
Pode-nos faltar muita coisa, acreditem que falta. Mas temos o tempo, e o conhecer as pessoas pelos nomes. É ou não tudo uma questão de perspectiva?
*título espantoso encontrado numa blog recém descoberto chamado Dias de Telha
segunda-feira, 21 de julho de 2014
É tão linda a minha terra
Começar o dia fazendo o check out a um casalinho de espanhóis muito novínhos que vieram só para conhecer o Alentejo
Falar de Estremoz e da Mercearia Gadanha, de Vila Viçosa e da estátua do D. João IV.
Falar de Monsaraz e do Alqueva que se vê tão imenso, de Évora e do Jardim Público
Falar de Cuba e da Taberna do Arrufa, do peixinho que se come em Porto Covo e da Ilha do Pessegueiro
Falar das praias Costa Alentejana, as melhores do mundo, e depois inverter para o interior, para Viana do Alentejo, ou Borba, ou Redondo ou Mértola.
Há tantas amigos, terras mimosas, brancas, limpas. Há campos imensos outrora amarelos que o Alqueva esverdengou. Falar bem de Serpa Terra forte, porque o Alentejo do sul está tudo ali.
Terra alongada, calor, paixão. Aqui pertencemos.
domingo, 20 de julho de 2014
Quando os dias valem a pena
http://quadripolaridades2.blogspot.pt/2014/07/a-sul.html
A Estalagem e a Mercearia de Marvão foram quadripolarizadas ;)
A Estalagem e a Mercearia de Marvão foram quadripolarizadas ;)
sábado, 19 de julho de 2014
O poder da mini meia
Dia cinzento com chuva e vento e frio
Comento com o merceeiro pelo chat do facebook : hoje não se vai vender nada
Depois chega uma excursão de donas de casa espanholas
Vieram ao engano, coitadas, disseram-lhes que por cá era Verão
Os paraguas foram todos, e a seguir uma caixa completa de mini meias
Meias de mousse parece-me hoje mais doce do que mousse de chocolate.
São dias
Comento com o merceeiro pelo chat do facebook : hoje não se vai vender nada
Depois chega uma excursão de donas de casa espanholas
Vieram ao engano, coitadas, disseram-lhes que por cá era Verão
Os paraguas foram todos, e a seguir uma caixa completa de mini meias
Meias de mousse parece-me hoje mais doce do que mousse de chocolate.
São dias
sexta-feira, 18 de julho de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Despedindo-me da mercearia das manas Sobreiro
Não me pude despedir. Os filhos e o trabalho, o só ter sabido dois dias depois. Despeço-me aqui, despeço-me assim, com gratidão pelo que me ensinaram.
Conheci estas manas na volta da Biblioteca Itinerante. Era a primeira paragem da manhã, na Beirã, e com certeza das mais doces. Não tiravam livros, a cunhada D. Alzira sim, elas não, mas davam-me conversa.
Perguntavam sobre os meus meninos, os meu trabalho. Perguntavam sobre o Pedro e a Cristina, meus amigos. Interessavam-se, acarinhavam-me, naquele início de manhã de cada sábado, à porta da sua linda mercearia.
A mercearia delas é a mais bonita de Marvão. Não é a minha, que eu digo muitas vezes ser a mais bonita. É a delas.
Antiga, com um móvel a preceito, com uma parede cheia de cestos, uma pintura estranha na parede, cheia de histórias de quem viu a Beirã no seu auge e no seu declínio. Está dividida, entre a parte da loja e a da taberna. Com uma grande porta para a rua, num prédio antigo, linda de verdade.
Como explicar que um sítio já quase vazio, onde já quase não se vendia, pudesse estar tão cheio de alma, tão cheio de carinho por toda a gente que ali se chegava.
A Dona Maria, uma das manas Sobreiro já cá não está. Fica a mana Cali, na foto com a minha Isabelinha, também já meio ausente pela doença.
Fica a memória de um sítio bonito onde sempre fui recebida com um sorriso, as memórias das festas de anos na casa do Pedro e da Cris, onde sempre me perguntavam pelo meu negócio, genuinamente contentes por eu estar "a ter sorte".
Um dia queremos lá ir, dizia a Dona Maria.
Quando a vida nos obriga a começar de novo, a dar a volta por cima, a escolher novos caminhos, como me aconteceu a mim há três aos atrás, é preciso sorte para nos cruzarmos com bons exemplos, inspirações genuínas, para aprendermos com quem sabe mais que nós.
É isso que eu me sinto neste post de despedida, reconhecida pelo que as manas Sobreiro me ensinaram.
Para ser uma boa merceeira, o mais importante é receber bem, quem entra à nossa porta.
terça-feira, 13 de maio de 2014
Orgulho em ajudar a fazer acontecer o Festival de Música de Marvão
Orgulho em ver tantos empresários locais a apoiar a iniciativa
Orgulho em ter visto tanta população local na reunião que se seguiu.
Marvão está com o Maestro neste sonho lindo!
Orgulho em ter visto tanta população local na reunião que se seguiu.
Marvão está com o Maestro neste sonho lindo!
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Educação concelhia
É algo que já vem de trás. Muito de trás.
O agrupamento de Escolas foi o primeiro passo e a junção de turmas numa só escola é o passo a seguir.
E bairrismos à parte, é o natural. Porque as crianças vão sendo cada vez menos e contra isso nada há a fazer.
Quando na semana passada fui buscar as notas da minha filha reparei nas pautas: na Escola de Sto António há turmas de terceiro ciclo com 6 alunos! E o segundo ciclo pouco diferente está.
E no primeiro há duas turmas que agregam dois anos cada uma.
E assim vamos.
No próximo ano letivo, no Agrupamento de Escolas de Marvão, ocorrerá a transferência da turma do 7º ano de escolaridade, de Santo António das Areias para a Portagem.
Quando a minha filha mais velha entrou na creche, eu em conjunto com outros pais formalizámos a Associação de Pais do Centro Infantil de Santo António das Areias. Depois, e como interessava trabalhar em conjunto e falar a uma só voz, foi criada a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Marvão (que agrega representantes dos pais das duas escolas e do centro infantil)
O facto de trabalhar voluntariamente para a Associação de Pais coincide quase com a minha estreia como mãe. Já lá vão quase 7 anos, portanto.
E nesses sete anos já assisti a muita reunião de pais, nas escolas, muitos Conselhos Municipais de Educação. E em MUITOS, MUITOS deles se falava na oportunidade de se aproveitaram os fundos da U.E. para se fazerem obras na Escola da Ammaia, e assim receber muito mais condignamente os alunos que mais tarde ou mais cedo viriam de Santo António. Porque toda a gente sabia, que eles acabariam por vir.
Falava-se de um pavilhão desportivo, uma biblioteca escolar, um laboratório, um novo conjunto de salas de aulas.
Falou-se, falou-se, falou-se, durante anos, e nada se fez.
Com medo de tomar a decisão, com medo das eleições, com medo de parecer mal aos do lado norte do concelho.
E agora os alunos vão começar a ser transferidos.
E não há pavilhão, biblioteca, laboratório, ou novas salas de aula.
E nas reuniões, decerto, vão continuar a discutir a reabilitação dos espaços escolares, a dizer que do Ministério é que têm que vir as decisões, o dinheiro, a acção portanto.
E nas escolas, entretanto, vão diminuindo o número de alunos...
O agrupamento de Escolas foi o primeiro passo e a junção de turmas numa só escola é o passo a seguir.
E bairrismos à parte, é o natural. Porque as crianças vão sendo cada vez menos e contra isso nada há a fazer.
Quando na semana passada fui buscar as notas da minha filha reparei nas pautas: na Escola de Sto António há turmas de terceiro ciclo com 6 alunos! E o segundo ciclo pouco diferente está.
E no primeiro há duas turmas que agregam dois anos cada uma.
E assim vamos.
No próximo ano letivo, no Agrupamento de Escolas de Marvão, ocorrerá a transferência da turma do 7º ano de escolaridade, de Santo António das Areias para a Portagem.
Quando a minha filha mais velha entrou na creche, eu em conjunto com outros pais formalizámos a Associação de Pais do Centro Infantil de Santo António das Areias. Depois, e como interessava trabalhar em conjunto e falar a uma só voz, foi criada a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Marvão (que agrega representantes dos pais das duas escolas e do centro infantil)
O facto de trabalhar voluntariamente para a Associação de Pais coincide quase com a minha estreia como mãe. Já lá vão quase 7 anos, portanto.
E nesses sete anos já assisti a muita reunião de pais, nas escolas, muitos Conselhos Municipais de Educação. E em MUITOS, MUITOS deles se falava na oportunidade de se aproveitaram os fundos da U.E. para se fazerem obras na Escola da Ammaia, e assim receber muito mais condignamente os alunos que mais tarde ou mais cedo viriam de Santo António. Porque toda a gente sabia, que eles acabariam por vir.
Falava-se de um pavilhão desportivo, uma biblioteca escolar, um laboratório, um novo conjunto de salas de aulas.
Falou-se, falou-se, falou-se, durante anos, e nada se fez.
Com medo de tomar a decisão, com medo das eleições, com medo de parecer mal aos do lado norte do concelho.
E agora os alunos vão começar a ser transferidos.
E não há pavilhão, biblioteca, laboratório, ou novas salas de aula.
E nas reuniões, decerto, vão continuar a discutir a reabilitação dos espaços escolares, a dizer que do Ministério é que têm que vir as decisões, o dinheiro, a acção portanto.
E nas escolas, entretanto, vão diminuindo o número de alunos...
segunda-feira, 14 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
Participar, trabalhar, ajudar
Ando a pensar nisto desde dia 10. Na facilidade com que apontamos os erros dos outros e ainda assim não nos disponibilizamos a fazer diferente, a tentar fazer melhor.
Ainda é a respeito da carta aberta ao Maestro Poppen sim, mas esta não é uma acusação aos signatários da mesma, apenas, é uma mea culpa, de quem também partilha imensa campanha no facebook, critica aqui e ali os políticos e as instituições mas faz pouco.
Eu faço pouco. Eu podia fazer mais.
Continuo a discordar com cada frase da carta aberta, uma carta em que se usa pelo menos 6 vezes a palavra ofensa, não pode ser considerada uma carta simpática . Esta carta é dirigida a pessoas que voluntariamente e gratuitamente estão a preparar o Festival de Música de Marvão, o que ainda torna essa agressividade mais grave (na minha opinião)
Falei com o Maestro Poppen, que me escreveu e também com o Pete Thomas, autor do cartaz, e tirei as minhas conclusões sobre o assunto. Mas adiante, o que eu quero dizer é que apesar dessa carta aberta não ter uma única palavra positiva ou de incentivo pode na verdade constituir um motivo de melhoria, de ajuda a ultrapassar as dificuldades e a encontrar novas e mais eficazes formas de comunicarmos todos.
É um motivo para todos ajudarmos na realização do Festival de Música de Marvão. Assim, tornar-se-á numa coisa boa, se todos quisermos.
E por isso decidi escrever este post. Para dizer que eu tenho desculpas para não ajudar. Tenho dois negócios próprios, uma casa cheia para cuidar, tenho três filhos pequenos, dois deles bebés e um deles com uma saúde frágil. Estas são as minhas desculpas. Todos temos desculpas.Mas não as vou usar.
Em vez disso, vou tornar-me bronze sponsor através da Inn Marvão dando 150 euros para a organização. Vou dar 50 euros pessoalmente.
Vou oferecer um quarto para acomodar um músico durante os três dias do festival
Vou divulgar o festival através da página da Mercearia que já tem mais de 6000 likes. Vou, se for possível, tentar vender bilhetes aos meus clientes e amigos. E vou lá estar, emocionada e grata, naquelas noites de Verão.
Podia ser mais, pode sempre ser mais, mas é o meu começo.
E agora vem o desafio.
Sei que a Joana Gomes tem participado activamente na parte burocrática e contabilistica do Festival, sei que ela faz o melhor que sabe e pode porque ela é a melhor contabilista do mundo (é a minha, eh eh eh).
Sei que a Felicidade Tavares tem participado activamente com o seu imenso now how e experiência na organização de eventos culturais e através dos recursos do Município e concretamente do Posto de Turismo.
Sei do trabalho incansável e meritório do Pete Thomas (QUE NÃO PODEMOS PERDER) e da colaboração do Tiago Pereira, do João Aleixo, do Pedro Barros, do Humberto Ramos.
Não sei de mais, perdoem se me estou a esquecer de algúem. Não é por mal.
Mas pode haver mais, tem que haver mais, para que resulte, para que aconteça.
Então faço o desafio. Ao Nuno Frade, ao Sérgio Batista, à Tânia Gaio, ao Nuno Machado, à Isabel Bucho, À Paula Cristina Costa, ao Márcio Leiria que comentaram o assunto no facebook.
O que vai ser o vosso contributo? Vamos lá!
Então faço o desafio. À Luísa Assis, ao Miguel Teotónio Pereira, à Vera Assis Fernandes, ao Fernando Gomes e ao Kim Zé. Pessoas que respeito apesar das nossas diferenças. Sei o que valem e o que podem fazer. Que assinaram a carta e a defenderam e divulgaram. Não conheço mais pessoas, lamento, mas este desafio também é para elas. O que é já estão a fazer pelo Festival? O que é que podem fazer mais? Vamos lá!
Na passada quarta feira,quando conversei com o Maestro ele disse-me:
"Please help me to keep up the positive and optimistic view which we need to reach our goal!"
É isto que eu estou a tentar fazer, é este o desafio que estou a lançar, aos marvanenses e aos não marvanenses. A todos, apesar das diferenças. Com sinceridade e verdade. É isto.
Vamos lá!
UPDATES DOS ESFORÇOS JÁ REUNIDOS!
Mercearia/Estalagem de Marvão - ver texto acima
Restaurante Serrinha - Refeição para dois músicos do festival, durante esse fds
Restaurante do Hotel El Rei D. Manuel - Refeição para dois músicos do festival, durante esse fds
Quinta do Maral - Divulgação, oferta de transporte para logística
Joaquim Silva - contactou particularmente a organização oferecendo a sua ajuda
Sever Empreendimentos Turísticos - Uma estadia de uma noite para 2 pax, 2 refeições no Restaurante Sever, 2 refeições no Restaurante Churrasqueira do Sever
Restaurante O Tachinho - tabuleiro de boleimas para os coffee break de um dos dias do festival, 4 refeições no Restaurante o Tachinho
Trainspot GuestHouse - quarto duplo com casa de banho partilhada para duas noites com pequeno almoço incluido
Ainda é a respeito da carta aberta ao Maestro Poppen sim, mas esta não é uma acusação aos signatários da mesma, apenas, é uma mea culpa, de quem também partilha imensa campanha no facebook, critica aqui e ali os políticos e as instituições mas faz pouco.
Eu faço pouco. Eu podia fazer mais.
Continuo a discordar com cada frase da carta aberta, uma carta em que se usa pelo menos 6 vezes a palavra ofensa, não pode ser considerada uma carta simpática . Esta carta é dirigida a pessoas que voluntariamente e gratuitamente estão a preparar o Festival de Música de Marvão, o que ainda torna essa agressividade mais grave (na minha opinião)
Falei com o Maestro Poppen, que me escreveu e também com o Pete Thomas, autor do cartaz, e tirei as minhas conclusões sobre o assunto. Mas adiante, o que eu quero dizer é que apesar dessa carta aberta não ter uma única palavra positiva ou de incentivo pode na verdade constituir um motivo de melhoria, de ajuda a ultrapassar as dificuldades e a encontrar novas e mais eficazes formas de comunicarmos todos.
É um motivo para todos ajudarmos na realização do Festival de Música de Marvão. Assim, tornar-se-á numa coisa boa, se todos quisermos.
E por isso decidi escrever este post. Para dizer que eu tenho desculpas para não ajudar. Tenho dois negócios próprios, uma casa cheia para cuidar, tenho três filhos pequenos, dois deles bebés e um deles com uma saúde frágil. Estas são as minhas desculpas. Todos temos desculpas.Mas não as vou usar.
Em vez disso, vou tornar-me bronze sponsor através da Inn Marvão dando 150 euros para a organização. Vou dar 50 euros pessoalmente.
Vou oferecer um quarto para acomodar um músico durante os três dias do festival
Vou divulgar o festival através da página da Mercearia que já tem mais de 6000 likes. Vou, se for possível, tentar vender bilhetes aos meus clientes e amigos. E vou lá estar, emocionada e grata, naquelas noites de Verão.
Podia ser mais, pode sempre ser mais, mas é o meu começo.
E agora vem o desafio.
Sei que a Joana Gomes tem participado activamente na parte burocrática e contabilistica do Festival, sei que ela faz o melhor que sabe e pode porque ela é a melhor contabilista do mundo (é a minha, eh eh eh).
Sei que a Felicidade Tavares tem participado activamente com o seu imenso now how e experiência na organização de eventos culturais e através dos recursos do Município e concretamente do Posto de Turismo.
Sei do trabalho incansável e meritório do Pete Thomas (QUE NÃO PODEMOS PERDER) e da colaboração do Tiago Pereira, do João Aleixo, do Pedro Barros, do Humberto Ramos.
Não sei de mais, perdoem se me estou a esquecer de algúem. Não é por mal.
Mas pode haver mais, tem que haver mais, para que resulte, para que aconteça.
Então faço o desafio. Ao Nuno Frade, ao Sérgio Batista, à Tânia Gaio, ao Nuno Machado, à Isabel Bucho, À Paula Cristina Costa, ao Márcio Leiria que comentaram o assunto no facebook.
O que vai ser o vosso contributo? Vamos lá!
Então faço o desafio. À Luísa Assis, ao Miguel Teotónio Pereira, à Vera Assis Fernandes, ao Fernando Gomes e ao Kim Zé. Pessoas que respeito apesar das nossas diferenças. Sei o que valem e o que podem fazer. Que assinaram a carta e a defenderam e divulgaram. Não conheço mais pessoas, lamento, mas este desafio também é para elas. O que é já estão a fazer pelo Festival? O que é que podem fazer mais? Vamos lá!
Na passada quarta feira,quando conversei com o Maestro ele disse-me:
"Please help me to keep up the positive and optimistic view which we need to reach our goal!"
É isto que eu estou a tentar fazer, é este o desafio que estou a lançar, aos marvanenses e aos não marvanenses. A todos, apesar das diferenças. Com sinceridade e verdade. É isto.
Vamos lá!
UPDATES DOS ESFORÇOS JÁ REUNIDOS!
Mercearia/Estalagem de Marvão - ver texto acima
Restaurante Serrinha - Refeição para dois músicos do festival, durante esse fds
Restaurante do Hotel El Rei D. Manuel - Refeição para dois músicos do festival, durante esse fds
Quinta do Maral - Divulgação, oferta de transporte para logística
Joaquim Silva - contactou particularmente a organização oferecendo a sua ajuda
Sever Empreendimentos Turísticos - Uma estadia de uma noite para 2 pax, 2 refeições no Restaurante Sever, 2 refeições no Restaurante Churrasqueira do Sever
Restaurante O Tachinho - tabuleiro de boleimas para os coffee break de um dos dias do festival, 4 refeições no Restaurante o Tachinho
Trainspot GuestHouse - quarto duplo com casa de banho partilhada para duas noites com pequeno almoço incluido
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Best sellers da época
As melhores amêndoas do Mundo!
Amêndoa Regional de Portalegre!
Vendemos em saquinhos de 250 gr, aqui na Mercearia de Marvão. Podemos enviar por correio (mercearia@innmarvao.com)
De açucar e chocolate!
Amêndoa Regional de Portalegre!
Vendemos em saquinhos de 250 gr, aqui na Mercearia de Marvão. Podemos enviar por correio (mercearia@innmarvao.com)
De açucar e chocolate!
Recebemos encomendas de Bolos Fintos, Ninhos de Páscoa, Lagartos e Coelhos.
Tudo para uma Páscoa docinha e tradicional.
Chegam fresquinhos à Mercearia na próxima quinta feira dia 17.
Tudo para uma Páscoa docinha e tradicional.
Chegam fresquinhos à Mercearia na próxima quinta feira dia 17.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Por vezes o melhor comentário é não comentar...
Mas eu, assumida portuguesinha labrega que não usa regularmente citações de poetas e escritores para enriquecer a minha prosa, antes escreve como sabe e aprendeu, tenho um sangue que ferve e uma cabecinha que pensa e causa-me cá espécie que numa comunidade tão pequena como a nossa, uma comunidade em que todos nos conhecemos, sejam necessárias cartas para comunicarmos.
Mas se de cartas abertas falamos então vá vai a minha epístola, que eu não gosto de ficar para trás.
Na podridão cultural em que está Marvão, terra em que não há biblioteca, não há teatro, não há cinema, não há ballet, não há jornais e só muito de quando em vez há um concerto digno desse nome, o maestro Poppen chegou e sonhou um festival. Um festival de música clássica, com a orquestra da Gulbenkian imagine-se, para tocar no verão no recinto do Castelo.
Um sonho. Um sonho lindo.
O que o maestro não contou foi com os portugueses.
Os portugueses que acham que têm que ser consultados para que alguma coisa de realize
Os portugueses que acham que o inglês não serve como língua universal
Os portugueses que se ofendem. Muito!
E que acham que a melhor maneira de defender as pedras é atira-las aos outros!
Somos tão pequenos, tão minúsculos no pensar...
Não merecemos Maestros com festivais de música clássica. Porque só nos concentramos nos conflitos, nas guerrinhas de quintal, na língua em que está o cartaz e em ofensas autoinfligidas.
E não nos sonhos lindos que outros ousam partilhar connosco
Respeitosamente,
Marvão, 10 de Abril de 2014
Catarina Machado
(orgulhosamente bronze sponsor do Festival Internacional de Música de Marvão através do seu micro negócio)
Outras opiniões: http://pedradasnocharco.blogspot.pt/2014/04/cantas-bem-mas-nao-me-alegras.html
Mas se de cartas abertas falamos então vá vai a minha epístola, que eu não gosto de ficar para trás.
Na podridão cultural em que está Marvão, terra em que não há biblioteca, não há teatro, não há cinema, não há ballet, não há jornais e só muito de quando em vez há um concerto digno desse nome, o maestro Poppen chegou e sonhou um festival. Um festival de música clássica, com a orquestra da Gulbenkian imagine-se, para tocar no verão no recinto do Castelo.
Um sonho. Um sonho lindo.
O que o maestro não contou foi com os portugueses.
Os portugueses que acham que têm que ser consultados para que alguma coisa de realize
Os portugueses que acham que o inglês não serve como língua universal
Os portugueses que se ofendem. Muito!
E que acham que a melhor maneira de defender as pedras é atira-las aos outros!
Somos tão pequenos, tão minúsculos no pensar...
Não merecemos Maestros com festivais de música clássica. Porque só nos concentramos nos conflitos, nas guerrinhas de quintal, na língua em que está o cartaz e em ofensas autoinfligidas.
E não nos sonhos lindos que outros ousam partilhar connosco
Respeitosamente,
Marvão, 10 de Abril de 2014
Catarina Machado
(orgulhosamente bronze sponsor do Festival Internacional de Música de Marvão através do seu micro negócio)
Outras opiniões: http://pedradasnocharco.blogspot.pt/2014/04/cantas-bem-mas-nao-me-alegras.html
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