quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
A sala renovada do Restaurante Sever, que tive o prazer ontem de inaugurar, em reunião.
A convite da D. Julieta, proprietária do Restaurante Sever e Sever Rio Hotel, estive ontem numa reunião de directores hoteleiros do Distrito de Portalegre, no decorrer do jantar inaugural da segunda sala do Restaurante Sever. Um espaço com décadas de bem servir que se apresenta renovado e melhorado, fruto do investimento dos dinâmicos proprietários.
Uma casa de uma família, que trabalha em família e que sabe receber bem, mesmo ali ao lado do Rio que lhe deu o nome, na aldeia da Portagem.
Só para meter inveja conto que meteu três entradas de cogumelos (especialidade do Filipe), sopa de castanha, bochechinhas de porco com esparregado e batatinhas, pijaminha de doces conventuais (oh god) e uma arrematação sublime com a ginginha da casa, fantástica para brindar a iniciativa.
Tive oportunidade de conhecer imensas unidades hoteleiras do Distrito e de as ligar aos responsáveis, partilhar impressões, dúvidas, opiniões.
Apresentei-me também, referi a preocupação que tenho com a sinalética turística e a dinâmica que a Câmara Municipal e a Entidade Regional de Turismo (deveriam ter) neste processo.
Mas centrei-me, essencialmente, na minha auto responsabilização enquanto empresária.
Diariamente dou indicações e referências a quem visita a Mercearia e a Estalagem de Marvão.
Onde comer, o que visitar, o que comprar, onde dormir, por onde prosseguir viagem.
Mas como posso eu estabelecer estas pontes, se conheço mal o que está à minha volta?
Nasci e cresci no Distrito de Portalegre. Mas no negócio da hotelaria, estou apenas há pouco mais de um ano. Tenho tanto para aprender, evoluir, crescer.
Eu conheço a Herdade da Cortesia de Avis, o enoturismo da Casa da Urra ou a novíssima Cabeças de Reguengo em plena Serra de São Mamede de nome. Vá, conheço também online.
Mas nunca lá fui, numa experimentei, nunca vivi essa realidade. E isso é culpa minha, e não de outros. E como tal, para referenciar, nunca o faço correctamente.
Sou uma fã incondicional do projecto Quinta das Lavandas (ontem depois de ouvir falar o proprietário ainda reforcei mais esta minha admiração). E digo-vos que fez toda a diferença passar da bisbilhotice facebokiana para a realidade da quinta. Levei lá os meus filhos quando se realizou em Junho a Feira das aromáticas, cheirei e toquei as lavandas, entrei na destilaria, percorri o caminho do portão à unidade de turismo em espaço rural que lá funciona. E saí de lá, obviamente mais rica.
Conhecer o que está à minha volta é essencial para podermos trabalhar bem em conjunto. É isso que me permite conseguir mostrar aos outros o quanto acredito nesta terra, o quanto a amo.
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