Se há coisa boa no comércio local é a proximidade, a familiariedade. Ser tratada pelo nome, conhecerem-me a família. Uma loja pequena permite conversar, perder tempo, ouvir desabafos.
Hoje ofereci uma fatia de bolo de chocolate a um cliente habitual.
- Gosta de bolo de chocolate, Sr. Zé L.? Quer levar para o lanche? Ofereço eu. É muito bom, de laranja e chocolate feito pela minha mãe.
- Gosto pois.
- Então meto-lhe aqui uma fatia numa caixinha.
(levantei a campânula e preparava-me para tirar uma fatia com a tenaz)
- Catarina, põe-me mas é duas ou três!
(...)
- Ora essa, duas ou três então....
(amanhã tenho que lhe perguntar se ficou bem lanchado!)
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