Entrou na loja com a namorada
Ficou a observar as Sovinas e depois disse-me:
- Não tem frescas?
- Não tenho
- Gostava mesmo de experimentar...
- Então mas ainda vai para cima? Visitar o Castelo?
- Sim, vou
- Então há solução, eu meto-lhe uma na arca, quando voltar já está de certeza fresca
E assim foi. O freguês ficou contente, soube-lhe bem
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Companheiros de luta
Estava um frio horroroso logo de manhã e eu fiz o senhor esperar por mim na rua até conseguir abrir as portadas da loja
Depois entrou e pediu pão.
Perguntou-me com alguma hesitação:
- Foi a senhora que teve um bebé este ano, não foi?
- Eu? tive no ano passado - Disse, estranhando.
- E pesou 900 gramas, não foi?
- Sim, até chegou às 690 gr. Pelos vistos é um bebé famoso
Sorriu
- É que nós tivemos um este ano um pouco mais pesadinho, com um quilo e meio
Agora fiz eu o sorriso hesitante
- Muito duro, não é?
- Terrível...
E despedimo-nos assim, com o conforto de quem se entende
Depois entrou e pediu pão.
Perguntou-me com alguma hesitação:
- Foi a senhora que teve um bebé este ano, não foi?
- Eu? tive no ano passado - Disse, estranhando.
- E pesou 900 gramas, não foi?
- Sim, até chegou às 690 gr. Pelos vistos é um bebé famoso
Sorriu
- É que nós tivemos um este ano um pouco mais pesadinho, com um quilo e meio
Agora fiz eu o sorriso hesitante
- Muito duro, não é?
- Terrível...
E despedimo-nos assim, com o conforto de quem se entende
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
É fatal como o destino
O pães grandes vêem sempre no fundo da saca
E os clientes que encomendaram pães grandes são sempre os primeiros a chegar à mercearia
E os clientes que encomendaram pães grandes são sempre os primeiros a chegar à mercearia
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Ah, o empreendedorismo é tão bom...
Mãe Merceeira - Vá filha, vamos a levantar, hoje é dia de irem para a Ludoteca
Pequena Merceeira - Oh, mas porquê? Eu quero dormir mais
Mãe Merceeira - Porque a mãe tem que ir trabalhar
Pequena Merceeira - Pois, tu trabalhaste até no Natal
...
Pequena Merceeira - Oh, mas porquê? Eu quero dormir mais
Mãe Merceeira - Porque a mãe tem que ir trabalhar
Pequena Merceeira - Pois, tu trabalhaste até no Natal
...
domingo, 28 de dezembro de 2014
Bombons Dona Estrela
Estou agora a repor os nossos chocolates artesanais com mel de Marvão
Quem prova adora! São servidos?
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Snobismo Rural
Receber de prenda de Natal um garrafão de azeite novo, vindo do lagar ainda na semana passado
Simples, útil e bom
Simples, útil e bom
domingo, 21 de dezembro de 2014
Ó meu Menino Jesus, Ó meu menino tão belo, Onde foste a nascer Ao rigor do caramelo.
Saio de casa cedo
Está sol mas um vento gelado
Um vento que percorre as ruas a assobiar, cortante, que nos faz semi cerrar os olhos e esconder a boca no casaco.
Apresso o passo por causa dele. Aconchego-lhe o gorro e ele procura o quente do meu pescoço
O percurso é curto e ainda bem que não se aguenta andar na rua a esta hora.
Está frio porque é Dezembro. Está frio porque estamos em Marvão. Eu e o meu Menino Jesus
Está sol mas um vento gelado
Um vento que percorre as ruas a assobiar, cortante, que nos faz semi cerrar os olhos e esconder a boca no casaco.
Apresso o passo por causa dele. Aconchego-lhe o gorro e ele procura o quente do meu pescoço
O percurso é curto e ainda bem que não se aguenta andar na rua a esta hora.
Está frio porque é Dezembro. Está frio porque estamos em Marvão. Eu e o meu Menino Jesus
sábado, 20 de dezembro de 2014
Concerto de Natal da Maruam
Foto Jorge Rosado
Os merceeiros que estiveram ontem no concerto de Natal da Maruam - Associação de Jovens agradecem uma noite muito bonita que passaram na Igreja de São Tiago. Hoje a programação continua com o presépio vivo na Igreja do Espírito Santo.
E assim acontece o Natal em Marvão, com a garra e o saber fazer dos jovens!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Reflexões de uma micro empresária
Hoje em dia em Portugal, nada se faz de relevante sem apoio comunitário.
Seja de carácter público ou privado.
Há duas semanas fiz uma pequena candidatura (ou pequeno projecto) ao núcleo empresarial da região norte alentejana. Entreguei dentro do prazo o formulário pedido.
Hoje tive um pedido de parceria para um segunda candidatura no mesmo âmbito. Pareceu-me vantajoso e enviei os dados pedidos ao parceiro, mas estranhei o timming. Fui à página respectiva e reparei que o prazo tinha sido alargado até Janeiro.
Também no âmbito do sistema de incentivos do qual a Estalagem de Marvão foi beneficiária, e do qual me mandam newsletters regulares, reparei que prolongaram o prazo de execução dos projectos.
E atenção, muita vezes os atrasos nem são devidos aos promotores dos projectos, mas sim às instituições que os coordenam!!!
É ou não tão português, alargar os prazos de candidatura ou execução de tudo e mais alguma coisa?
É ou não tão português deixar tudo para a última à espera que depois se dê um jeitinho?
Atenção que para quem cumpre, não vem daí grande prejuízo, mal feito fora. Mas parece-me a mim, que este modo de operar tão português, acaba sempre por premiar quem se atrasa, e nunca quem cumpre. O que está errado.
Mas lá está, há um mundo de diferença entre quem faz tudo para ser pontual e quem nunca consegue chegar a horas, não é?
Há duas semanas fiz uma pequena candidatura (ou pequeno projecto) ao núcleo empresarial da região norte alentejana. Entreguei dentro do prazo o formulário pedido.
Hoje tive um pedido de parceria para um segunda candidatura no mesmo âmbito. Pareceu-me vantajoso e enviei os dados pedidos ao parceiro, mas estranhei o timming. Fui à página respectiva e reparei que o prazo tinha sido alargado até Janeiro.
Também no âmbito do sistema de incentivos do qual a Estalagem de Marvão foi beneficiária, e do qual me mandam newsletters regulares, reparei que prolongaram o prazo de execução dos projectos.
E atenção, muita vezes os atrasos nem são devidos aos promotores dos projectos, mas sim às instituições que os coordenam!!!
É ou não tão português, alargar os prazos de candidatura ou execução de tudo e mais alguma coisa?
É ou não tão português deixar tudo para a última à espera que depois se dê um jeitinho?
Atenção que para quem cumpre, não vem daí grande prejuízo, mal feito fora. Mas parece-me a mim, que este modo de operar tão português, acaba sempre por premiar quem se atrasa, e nunca quem cumpre. O que está errado.
Mas lá está, há um mundo de diferença entre quem faz tudo para ser pontual e quem nunca consegue chegar a horas, não é?
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
A sala renovada do Restaurante Sever, que tive o prazer ontem de inaugurar, em reunião.
A convite da D. Julieta, proprietária do Restaurante Sever e Sever Rio Hotel, estive ontem numa reunião de directores hoteleiros do Distrito de Portalegre, no decorrer do jantar inaugural da segunda sala do Restaurante Sever. Um espaço com décadas de bem servir que se apresenta renovado e melhorado, fruto do investimento dos dinâmicos proprietários.
Uma casa de uma família, que trabalha em família e que sabe receber bem, mesmo ali ao lado do Rio que lhe deu o nome, na aldeia da Portagem.
Só para meter inveja conto que meteu três entradas de cogumelos (especialidade do Filipe), sopa de castanha, bochechinhas de porco com esparregado e batatinhas, pijaminha de doces conventuais (oh god) e uma arrematação sublime com a ginginha da casa, fantástica para brindar a iniciativa.
Tive oportunidade de conhecer imensas unidades hoteleiras do Distrito e de as ligar aos responsáveis, partilhar impressões, dúvidas, opiniões.
Apresentei-me também, referi a preocupação que tenho com a sinalética turística e a dinâmica que a Câmara Municipal e a Entidade Regional de Turismo (deveriam ter) neste processo.
Mas centrei-me, essencialmente, na minha auto responsabilização enquanto empresária.
Diariamente dou indicações e referências a quem visita a Mercearia e a Estalagem de Marvão.
Onde comer, o que visitar, o que comprar, onde dormir, por onde prosseguir viagem.
Mas como posso eu estabelecer estas pontes, se conheço mal o que está à minha volta?
Nasci e cresci no Distrito de Portalegre. Mas no negócio da hotelaria, estou apenas há pouco mais de um ano. Tenho tanto para aprender, evoluir, crescer.
Eu conheço a Herdade da Cortesia de Avis, o enoturismo da Casa da Urra ou a novíssima Cabeças de Reguengo em plena Serra de São Mamede de nome. Vá, conheço também online.
Mas nunca lá fui, numa experimentei, nunca vivi essa realidade. E isso é culpa minha, e não de outros. E como tal, para referenciar, nunca o faço correctamente.
Sou uma fã incondicional do projecto Quinta das Lavandas (ontem depois de ouvir falar o proprietário ainda reforcei mais esta minha admiração). E digo-vos que fez toda a diferença passar da bisbilhotice facebokiana para a realidade da quinta. Levei lá os meus filhos quando se realizou em Junho a Feira das aromáticas, cheirei e toquei as lavandas, entrei na destilaria, percorri o caminho do portão à unidade de turismo em espaço rural que lá funciona. E saí de lá, obviamente mais rica.
Conhecer o que está à minha volta é essencial para podermos trabalhar bem em conjunto. É isso que me permite conseguir mostrar aos outros o quanto acredito nesta terra, o quanto a amo.
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