Bela noite de teatro ontem em Santo António das Areias. Parabéns ao grupo de teatro amador "Já disse" pela recuperação desta peça de teatro tão marvanense. Os Velhos de D. João da Câmara. Saber valorizar o nosso património cultural vale ouro!!!!
Será injusto destacar alguém pois todos estiveram muitíssimo bem, mas eu adorei o despique entre a Vera Barroqueiro e a Felícia Amador (que estreia, oh cachopa!)
Fantástico!!!!
Sobre a peça:
"Os Velhos, é, sem dúvida, a obra-prima de D. João da Câmara, que, formado em engenharia, percorreu o Alentejo, na construção das linhas de caminho de ferro, aí encontrando o enredo do texto e a característica das suas personagens. De grandes qualidades cénicas, no poder da linguagem clara, tensa, é famoso o terceiro acto, em que se festejam as bodas de ouro de um casal de anciãos, diante de um abundante cozido à portuguesa, além de outras apetitosas iguarias"António Couto Viana
"Em Os Velhos não há as grandes tiradas, as grandes declamações, os largos gestos do teatro romântico. Não há cenas de faca e alguidar. Tudo se passa numa aldeia alentejana, com a sua vida calma, o quotidiano sem sobressaltos. Mas o comboio vem aí, vêm aí as reacções à transformação que o progresso vai provocar. Quase não há história. Tudo se passa com uma linguagem simples, natural, às vezes mais ciciada do que falada e, atravessando todo o livro, uma extensa linha de ternura, de humanidade, de cumplicidade com os mais simples, os mais pobres, os mais velhos"MÁRIO CASTRIM
Será injusto destacar alguém pois todos estiveram muitíssimo bem, mas eu adorei o despique entre a Vera Barroqueiro e a Felícia Amador (que estreia, oh cachopa!)
Fantástico!!!!
Sobre a peça:
"Os Velhos, é, sem dúvida, a obra-prima de D. João da Câmara, que, formado em engenharia, percorreu o Alentejo, na construção das linhas de caminho de ferro, aí encontrando o enredo do texto e a característica das suas personagens. De grandes qualidades cénicas, no poder da linguagem clara, tensa, é famoso o terceiro acto, em que se festejam as bodas de ouro de um casal de anciãos, diante de um abundante cozido à portuguesa, além de outras apetitosas iguarias"António Couto Viana
"Em Os Velhos não há as grandes tiradas, as grandes declamações, os largos gestos do teatro romântico. Não há cenas de faca e alguidar. Tudo se passa numa aldeia alentejana, com a sua vida calma, o quotidiano sem sobressaltos. Mas o comboio vem aí, vêm aí as reacções à transformação que o progresso vai provocar. Quase não há história. Tudo se passa com uma linguagem simples, natural, às vezes mais ciciada do que falada e, atravessando todo o livro, uma extensa linha de ternura, de humanidade, de cumplicidade com os mais simples, os mais pobres, os mais velhos"MÁRIO CASTRIM
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